Autodomínio e educação

Todo o processo educacional, seja ele na escola ou na família, leva ao confronto com uma verdade que nem todos gostam de encarar: o conhecimento de si mesmo, com suas belezas, mas também com suas deficiências.

É convivendo com o mundo à nossa volta que esboçamos nossas primeiras reações, desde a mais tenra infância até a idade adulta. E são essas reações que possibilitam o nossocrescimento emocional, psíquico e existencial. À medida que percebemos com mais atenção a maneira como agimos e reagimos em cada situação na vida, podemos conhecer um pouco mais de nós mesmos, de maneira que podemos melhorar nossa visão de mundo, escolhendo com mais convicção e certeza nossos caminhos e objetivos na vida. E, enfim, alcançarmos o autodomínio.

A vida na escola é um celeiro de ricas experiências, que se renovam a cada dia. É importante que estejamos sempre atentos para aproveitarmos ao máximo cada dia vivido com os alunos e com os companheiros de trabalho. Mas também precisamos estar cientes de nossas emoções e de como estamos reagindo às experiências adversas. Afinal, estamos felizes?Estamos superando as dificuldades? Estamos mantendo nosso autodomínio nas situações em que mais somos exigidos?

Manter o equilíbrio emocional e mental é um passo fundamental na manutenção da saúde, na prevenção de enfermidades. Há vários meios de conquistarmos esse equilíbrio, que deve ser sentido e levado em consideração tanto na vida profissional quanto na vida familiar e na convivência com os amigos em momentos de lazer. A vida é um conjunto harmonioso.

Depende de nós construirmos esse mundo melhor para nós mesmos e para nossos semelhantes. Práticas como relaxamento e meditação são, comprovadamente, eficazes na melhora do sistema imunológico de nosso corpo, além de aumentar nosso bem estar. Existem também à nossa disposição uma série de terapias e exercícios de caráter holístico que podem ajudar em nossa estruturação existencial, como o Reiki, a Yoga, o Tai Chi Chuan e dezenas de outras alternativas que vêm funcionar como excelentes ferramentas em nosso caminho na busca do nosso conhecimento íntimo, da melhoria de nossa qualidade de vida.

Afinal, estamos aqui nessa Terra para aprendermos. E o aprendizado da felicidade é uma conquista diária e que depende, sobretudo, de nossa própria vontade.




Camilo de Lélis Mendonça Mota é terapeuta holístico (CRT 42617), mestre de Reiki e Terapeuta Floral (www.camilomota.terapeutaholistico.com.br)

Pedofilia

A pedofilia é um disturbio psicológico em que adultos ou adolescentes sentem atração sexual por crianças. Mesmo que não ocorra relação sexual, o simples desejo já caracteriza a pedofilia. Quando o ato se concretiza, acontece o abuso sexual

Infelizmente são reais os número que mostram que o abuso sexual vai crescendo desenfreado. Então vamos colocar algumas dicas de como identificar um pedófilo.
Como saber se uma criança está sendo abusada e como lidar com este tipo de situação.

Comportamentos do possível abusador

  • Fique atenta quando:
  • Um adulto procura motivos para isolar-se com a criança;
  • Alguém exagera no afeto físico com seu filho;
  • Dá presentes ou dinheiro à criança, frequentemente, sem motivo aparente;
  • Alguém se oferece, regularmente, para tomar conta do seu filho e está sempre sozinho com ele. Repare nas feições da criança e no seu comportamento quando ela voltar.

Comportamento da vítima

  • Dá respostas sem sentido quando perguntada sobre alguma ferida em sua genitália;
  • Tem medo de que aconteça alguma coisa de mal com suas partes íntimas;
  • Interesse excessivo (diferente de curiosidade) ou pavor de assunto sexual;
  • Conhecimento sexual mostrado no linguajar ou comportamento além do normal para a idade da criança;
  • Acha que tem o corpo contaminado, sujo;
  • Pavor de algumas pessoas ou lugares;
  • Medo excessivo de exame físico ou toque físico;
  • Isola-se e fica retraída, com muitos segredos;
  • Muda de hábitos alimentares ou tem pesadelos e distúrbios no sono;
  • Chora muito ao ver uma pessoa específica ou tem medo dela;
  • Come compulsivamente ou não quer comer;
  • Ataques de raiva sem motivo aparente, diferente do normal;
  • Aparece em casa com presentes e dinheiro sem explicação por que ganhou. Observe se mente e descubra quem a presenteou;
  • Tem medos inexplicáveis ou se torna ansiosa quando os pais estão longe;
  • Tem Comportamento imaturo. Pode imitar voz de bebê ou voltar a fazer xixi (enurese) ou cocô na cama (encoprese); chupar chupeta e querer mamadeira. Regride;
  • Sinais físicos nas regiões genital e anal, como manchas roxas ou avermelhadas, assaduras além do normal e fica apavorada quando tocada para higiene;

Como evitar o abuso sexual

  • Ouvir os filhos e acreditar por mais absurdo que pareça o que eles estão contando, deixando a criança se expressar livremente;
  • Dedicar tempo e atenção aos filhos nas horas vagas;
  • Conhecer os amigos e os pais dos amigos dos seus filhos;
  • Olhe sempre as fotos do celular do seu filho;

Leitura e escrita poeticamente construídos

“A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem a escuta.” (Montaigne).

Dia de sol. Crianças entrando pela sala, se arrumando nas carteiras e estranhando o jornal na janela. Dia de mais uma história, dessa vez contada no escuro da sala, daí a importância do jornal para impedir que a claridade entrasse. O globo terrestre circulava nas mãos das crianças.

Comigo, o livro: Casas, da poeta Roseana Murray, já conhecida das crianças pela quantidade de textos usados. O poema do dia era: Um buraco no chão e serviria de pretexto para pensarmos sobre o dia e a noite, o Japão do outro lado do mundo, o mundo e todas as outras questões que surgissem. Para finalizar, faríamos um cartaz com a escrita do que cada um mais gostou de aprender e deixaríamos à vista para que a turma da tarde pudesse ler e também e se interessar pelo assunto.

O texto dizia o seguinte:

Um buraco no chão

Será que se a gente

Cavar um buraco no chão

A gente vai parar no Japão?

Será que lá as casas

São de papel

E o que lá é céu

Aqui é chão?

Será que no Japão

A chuva cai ao contrário

E o tempo anda de marcha a ré?

Quando aqui é noite

Lá é dia

Quando lá é dia

Aqui é noite

E por causa dessa grande confusão

Não cavo um buraco no chão

Não vou mais pro Japão.

Terminada a leitura conversamos sobre a cultura japonesa:

- Tia, lá eles comem com pauzinho!

- E lá, eles escrevem com outra letra...

Assim, fomos construindo uma rede de saberes que trazia novas perguntas e se esclarecia no movimento da curiosidade. Então, lancei a pergunta:

- Por que quando lá é dia aqui é noite? Para onde vai o Sol quando aqui é noite?

Silêncio e, em seguida, a avalanche de respostas:

- O sol é uma estrela.

Imagino que ele tenha pensado que o sol de dia brilha e à noite vira estrela.

- O sol se esconde atrás da estrela.

- Ele vai para o fundo do mar.

Penso que, pela nossa cidade ser uma cidade que gira em torno do mar e o sol se pôr no mar, a criança tenha chegado a essa conclusão.

- Ele fica atrás da lua.

- Ele fica atrás da nuvem.

Mas, e em noite de céu estrelado? Perguntei.

- O sol é grande? Por que ele parece pequeno?

Respondi que era porque o sol está longe. Ele é uma bola de fogo enorme. Quando você vê um amigo longe, ele não parece pequeno?

- Se a gente for de avião, o sol queima a gente?

Não, o sol está muito longe. Expliquei.

- De foguete queima?

Nem de foguete. Disse que mesmo indo muito longe com o foguete o sol não nos queimaria e que o calor produzido por ele é que nos mantém vivos.

A partir de todas essas hipóteses, subi na cadeira com o globo e com a lanterna e, na sala escura, simulei o universo:

- Gente, essa sala toda é o universo. Há mais planetas que o nosso. Qual o nome do nosso planeta?

- Terra!

- É igual ao globo, mas é “mais grande” que o globo.

- Ela é redonda.

- Ela fica rodando.

- O planeta é bom para a gente.

- Pois é, continuei, ela fica rodando perto do sol. Tem hora que o sol ilumina ela. Mas olha só, dá pra iluminar tudo?

- Não!

- Então! Vou colocar um adesivo no Japão e outro no Brasil para a gente entender melhor o que acontece. Olha só, quando tem luz no Japão, tem luz no Brasil?

- Não!

- Então lá é dia e aqui é noite. E quando lá fica escuro e a gente tem luz?

- Aí aqui é dia!

- Agora a gente já sabe para onde vai o sol quando não está aqui?

- Vai pro Japão!

- É, vai pro outro lado do mundo, iluminar outros países, não só o Japão. A gente pode ver no globo outros países.

Acende-se a luz e a aula continua. Desenhei e disse o nome dos outros planetas no quadro-negro, caso alguém se interessasse em saber. O globo continua circulando e as crianças vão encontrando os nomes de países que eles conheceram no álbum da Copa do Mundo. Enquanto alguns observavam o globo e outros folheavam o livro de poesia, iniciei a confecção do cartaz com umas poucas crianças que se interessaram em escrever primeiro. Aos poucos, todas as crianças registraram suas impressões sobre a aula. Para um aluno, escrever naquele momento era acabar com a brincadeira.

- Tia, será que uma vez na vida a gente não pode só desenhar?

- Sim, a gente pode. Mas hoje seria interessante escrever para que seus amigos da tarde possam ler o que você aprendeu e conhecer também o que você conheceu.

Muito contrariado, escreveu. Na folha, muito mais desenho que escrita, uma forma de protesto. Na verdade, ele não queria perder tempo. Paralisado após escrever, nós até podíamos ler seus pensamentos, o olhar perdido na aula que continua na imaginação, criança fisgada pela curiosidade, pela vontade de ler e conhecer o mundo.

Senti-me com o dever cumprido. Um pensamento livre vale muito. Não há nada pior que um pensamento aprisionado, cartilhado, silabado. A leitura do contexto, a produção do texto sentido, tocado, refletido, promove uma interação enriquecedora entre a linguagem escrita e o mundo lido, na construção do homem que pensa e reflete sobre suas práticas e as práticas cotidianas.

Quantas coisas mais as crianças aprenderam nesse dia, aprendizados que fogem do meu domínio? Quantos saberes se acumularam e foram compartilhados entre as crianças, que não passaram por mim? Acionado o botão do pensar, a sala de aula se transforma em um grande laboratório de porquês e respostas, misturadas e separadas continuamente, que nos ajudam a pensar a prática e o processo de aprendizagem de muitas maneiras possíveis.

Pensar a criança como sujeito, que pensa e reflete sobre sua escrita, sobre a escola e sobre sua forma de lidar com o mundo significa respeitar as diferentes experiências da criança com esse mundo e com o mundo escrito proporcionando, de diferentes maneiras, oportunidades para que essas reflexões e pensamentos se ampliem. Do alargamento das nossas percepções, levados pela curiosidade, primeiro ingênua e depois crítica, é que nos tornamos capazes de compreender melhor o mundo que é transformado pelas mãos de quem pensa sobre ele. E é na construção desse novo mundo, mais justo e humano, que se faz necessária a formação desse cidadão pensante, inquieto e curioso.


Por: Ryane Pinto

Graduação em pedagogia pela Uerj-FFP (Faculdade de Formação de Professores)
Pós-graduação em Alfabetização das crianças das classes populares - UFF

O papel do adulto na educação

Todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros pensadores da educação, para quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo próprio aluno.

Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades
ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança “se apropria” dele, tornando-o voluntário e independente Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de conhecimento.

O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela
tem o potencial de aprender – potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto.

Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas
duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.

O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky morreu há 74 anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o Brasil.

Formando cidadãos de valor

Respeitando a identidade da criança nas diversas concepções de infância.

Os conceitos de infância e de criança se confundem considerando este como um período de desenvolvimento, crescimento físico e maturação psicológica, até a puberdade.

Etimologicamente, a palavra criança provém do francês enfant (infância), atribuída em geral do nascimento até os 7 anos de idade. Entretanto, o signifi cado de infância assume um sentido muitas vezes genérico que é associado a um sistema de status, de papel, visão de mundo, convenções, costumes e tradições de um povo.

A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve e também o marca.

A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar
da multiplicidade de interações que estabelece com outras instituições sociais.

A História do Brasil como a de outros países é escrita por adultos, nela a criança durante muitos séculos desempenhou um papel figurante. Diversos motivos e sentimentos levaram os adultos a pensarem na criança, por desempenhar um importante papel no seio familiar e social, sendo seu destino variado, conforme sua cor, classe social e sexo.

O seu bem-estar e o aprimoramento das relações entre os adultos e as crianças são conquistas recentes na sociedade brasileira. O Brasil das crianças se divide em “duas infâncias”: das crianças ricas que tem direitos assegurados, e das crianças da periferia, que tem seus direitos ignorados, e muitas vezes amargam na exploração do trabalho infantil, enfrentando a dura realidade da miséria, tornando-se precocemente adultas, sem direito a infância.

A infância e a educação infantil estão profundamente interligadas, e os espaços escolares têm por objetivo desenvolver a criança em seus aspectos físico, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da sociedade como um todo. E deve cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: cuidar e educar. Portanto, a infância deve ser compreendida no campo da cidadania, desde o ventre, com voz e reconhecimento por parte do Estado e por políticas públicas.

A escola é uma das ferramentas sociais que hes garante o cumprimento desses direitos.

A educação é um dos principais meios disponíveis para promover o desenvolvimento humano de forma profunda e harmoniosa. Cabe ao educador investir de sua responsabilidade, por meio de sua atuação junto à comunidade escolar, colaborando por um mundo melhor.

A escola se tornaria vazia e inefi ciente se omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência humana. Por esse motivo, torna-se essencial refl etir a respeito mundo atual, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral do ser humano.

A criança quando vista como um ser humano atuante é digna de direitos. E a reflexão da conduta e responsabilidade do educador para com os pequenos, observando os impactos político-sociais é a porta para atuar e compreender esse momento tão especial chamado de INFÂNCIA.


Rosa Maria da Silva Menna Barreto
Graduada em Pedagogia pela Universidade de Brasília

Desejo, vontade e consciência espiritual

O ser humano se movimenta, cresce e evolui a partir do fortalecimento e exercício de sua vontade.

Este poder criativo está diretamente associado à vida, à consciência e seu movimento evolutivo. Interessante observar que, em estados patológicos como a depressão, por exemplo, um dos primeiros sintomas observáveis é a falta de vontade da pessoa.

“Estou sem vontade para fazer nada”, costumam dizer aqueles que, momentânea ou cronicamente, estão sob o efeito de alguma tristeza profunda.

O bom exercício da vontade, no entanto, está relacionado à maneira com que lidamos em nosso cotidiano com os desejos. Desejo e vontade podem ser complementares, se soubermos lidar bem com isto. Para estabelecermos um direcionamento positivo de nossos desejos fazemos uso justamente de nosso querer e nossa vontade.

Desejar bem a uma pessoa significa agir para que o bem se realize. Desejar ser feliz é o mínimo que se espera de nós enquanto espíritos, seres em evolução, cidadãos comprometidos com nossa realidade e a de nossos irmãos.

No entanto, o desejo também pode ser gerado de forma negativa, quando não avaliamos bem aquilo que desejamos e aquilo de que realmente necessitamos. O desejo mal direcionado pode se transformar em ânsia (daí, o termo ansiedade), que é um impulso obsessivo que não consegue se mover através da vontade, que, por sua vez, como dissemos no início, está associada com a consciência.

O crescimento da ânsia é justamente uma reação à consciência, uma força contrária a tudo que signifique iluminação e discernimento. A busca pelo estado de equilíbrio passa pelo clareamento da consciência, seja utilizando os mecanismos próprios da razão, seja através do desenvolvimento constante da espiritualidade.


O conhecimento científico e o conhecimento espiritual podem ser irmanados e usados de maneira equilibrada por cada um de nós. Reconhecer o elo e resolver a equação entre ciência e espiritualidade é um desafio de nosso tempo e pode ser bastante útil no momento de estabelecermos o caminho que desejamos trilhar rumo à felicidade.

Ao ampliarmos nossa consciência podemos superar nossos desejos vãos e passageiros, concentrando-nos na busca da realização de uma vontade superior, muito além das ações imediatas de nossos dias, como o consumo desenfreado que faz parte da vida de tanta gente em
nosso meio.



Camilo Mota é jornalista, terapeuta holístico e Mestre de Reiki (www.reikiadistancia.com.br)

Como Produzir textos

Como fazer com que os alunos gostem de escrever, soltem a imaginação e não se acanhem diante de um papel e uma caneta.

É importante que estimulemos a leitura e escrita desde as séries iniciais. Através de contação de histórias e teatros com o estudo da história após as apresentações, mudando o final, adicionando personagens, são algumas formas de aguçar a imaginação e criatividade dos pequeninos.

Para o primeiro e segundo ano o professor deve ter cuidado ao corrigir os textos, para não inibir o aluno. Muitas vezes é uma ótima criação, mas está mal escrito, então o professor deve estabelecer formas de correção ortográfica, como símbolos que signifiquem a correção, como carinhas para expressar o que passa o texto, ou colocar figuras num painel que representem os erros, assim enquanto escrevem podem
olhar o painel e evitar os erros.

Outra opção e juntar os alunos em duplas para escrever, assim um ajuda o outro, o que um sabe, passa para o outro e um pode ser bom em ortografia, o outro em criatividade.

Assim há uma troca de conhecimentos e habilidades, além de que para expor a idéia do texto para o colega o aluno tem que organizar o seu pensamento e isso já é um pré-requisito para uma boa escrita.

por: Aê Coaracy

Mensagem aos Professores

Amigos professores, é com muita alegria que apresentamos à vocês

“ Educação ” – O Blog do Professor.

Neste espaço virtual, vamos disponibilizar artigos, matérias e estudos de interesse para toda a classe, oferecendo possibilidades de aperfeiçoamento pessoal e profissional, incrementando as aulas e os métodos de ensino.

Ser professor nos dias de hoje, é um grande desafio, diante das inúmeras dificuldades que enfrentamos, mas continua sendo uma missão de grandeza maior.

A educação é a verdadeira engenharia social, pois constrói o caráter dos futuros adultos, que constituirão a sociedade de amanhã.

Espero que todos gostem do Blog e falem conosco, mandando sugestões e falando das suas necessidades.

Em suas mãos : “ Educação ” - O Blog do Professor.

Feliz Dia Dos Professores – Muita Paz, felicidades e prosperidade para todos.

Dicas de Marketing Pessoal

Procure ser proativo. Atualmente esta é a competência mais desejada e apreciada nos processos de seleção. Veja como você pode estimular esta característica que enriquecerá - e muito – o seu perfil profissional!

Encontre diferentes fontes para os problemas propostos, mesmo que não disponha de todos os meios necessários para tal. Não desanime. Adapte sua idéia e descubra outros recursos para atingir seu objetivo.

Seja otimista. Pensamentos negativos “podam” a criatividade.
Atualize-se. Estude mais, você enxergará novas perspectivas, será mais autoconfiante e, conseqüentemente, mais proativo.

Uma atitude positiva de entusiasmo, atenção e simpatia com todos que estão à sua volta será sempre um grande trunfo.

Alfabetização e letramento: Integração

Primeiramente precisamos compreender que alfabetização e letramento são diferentes, mas não podem estar isolados. Alfabetização é a descoberta do código escrito e como funciona esse código. É um processo finito e pronto, onde as crianças aprendem as letras que reproduzem sons. É a representação da linguagem.

Já o letramento está ligado às praticas sociais em torno da leitura e escrita. É um processo coletivo e infinito. O letramento vem antes da alfabetização e continua infinitamente depois. Ser letrado não significa apenas saber ler e escrever, mas como o indivíduo irá fazer uso da leitura e da escrita. Existem níveis de letramento, por exemplo, quando uma criança está acostumada a ver os pais lendo e ela lê bula de remédio ou receitas ela está em um nível de letramento maior do que a criança que apenas sabe escrever seu nome.

É importante se aliarem os dois processos, alfabetizar e letrar, pois a criança alfabetizada aprende o alfabeto e o sistema da escrita em geral, mas é necessário que a alfabetização ocorra dentro de um contexto de letramento, para desenvolver maiores habilidades do uso da leitura e escrita em suas práticas sociais.
Segundo Magda Soares, a concepção de ensino da língua escrita em que se baseavam a França e Estados Unidos, no final dos anos 80 e anos 90, valorizava o ensino direto e sistemático do sistema fonológico. Nessa concepção valorizavam apenas as formas de alfabetizar. Em contraposição, no Brasil, houve o surgimento do Construtivismo em que se tinha uma concepção holística da aprendizagem da língua escrita, em que aprender a ler e escrever é aprender a construir sentidos para os textos, usando experiências do individuo.

Essa teoria construtivista, em que se baseia Jean Piaget, coloca o sujeito da aprendizagem no centro do processo, onde ele mesmo constrói seus pensamentos, procura compreender o mundo e resolver as interrogações deste mundo. Esse sujeito (criança ou adulto) aprende através das próprias ações sobre o objeto.
Essa visão construtivista privilegia o letramento em que a criança é capaz de descobrir sozinha as relações entre fonemas e grafemas, quando interage com a escrita, e através das práticas de leitura e escrita. Houve um momento em que existiu uma supervalorização da idéia do letramento, achando que não precisaria mais da alfabetização.

Podemos refletir em cima desses aspectos, onde alfabetizar e letrar são processos indissociáveis e não são independentes. A concepção tradicional de alfabetização entende os dois processos como independentes. É importante que sejamos capazes de compreender as duas dimensões da aprendizagem integrando alfabetização e letramento, uma vez que não há um método para aprendizagem da língua escrita e sim múltiplos métodos. E para ser possível integrar esses dois aspectos é necessário que ocorra uma transformação na formação dos professores e instituições de ensino.


Larissa dos Reis M. Teixeira (Estudante do curso de Pedagogia da UFRJ)

Engrenagem social

Ser cidadão é o grande desafio de todo ser humano.

O homem é um ser gregário, ou seja, ele precisa viver em sociedade. Todos nós, precisamos uns dos outros
para sobreviver, e por isso mesmo, a invenção
das cidades foi um marco importantíssimo na história da humanidade. Basta pensar num simples pãozinho, e em toda trajetória que ele fez até chegar à sua mesa na sua casa, para verificar o quanto precisamos uns dos outros.

Quantas pessoas estão envolvidas na produção do pão? Um plantou o trigo, outro transportou, outros fizeram à farinha, que foi novamente transportada até as lojas
que venderam o produto para os donos de padaria... alguém acordou de madrugada para fazer o pão... e por ai vai... com tudo é assim, várias pessoas estão envolvidas no processo da produção dos bens, que todos nós precisamos para viver.

Toda sociedade, é como uma máquina, onde cada pessoa é feito uma engrenagem, que ajuda a máquina a funcionar.

Alguém que não trabalha, é como uma peça quebrada, que está atrapalhando o bom funcionamento do organismo social. Esses são valores simples, mas que podem ser passados facilmente para os alunos, mostrando o valor de cada um, mesmo das pessoas que executam as atividades mais simples na vida.

Ser cidadão, é cooperar com o bom andamento da sociedade. Só quando nós conseguirmos ensinar esses valores para nossos alunos, iremos construir uma sociedade mais justa e feliz, formada por pessoas com uma alto estima elevada e uma conduta condizente com os ditames da ética.

Vamos edificar uma cidadania de paz.


José Lúcio de Souza

Sala 3D e lousa interativa

Muitas escolas já aderiram a um sistema de educação avançado tecnologicamente. As aulas 3D e a lousa interativa são o que há de mais avançado nesta área. Onde tem um gráfico e esta imagem estará aparecendo na lousa. Para explicar o gráfico, o professor pode riscar na lousa como se estivesse
riscando o gráfico num papel.

Um exemplo disso é o Colégio Araruama, em Araruama. Estive na escola conhecendo as instalações e funcionamento destas ferramentas, acompanhado pelo diretor o Professor João Raposo, e fiquei impressionado com a capacidade didática destes recursos. A Sala 3D é um cinema 3D na escola.

A diferença são os filmes que são selecionados e feitos exatamente para o uso acadêmico. Biologia, geografia ou história todas as matérias tem suas aulas na sala 3D, que no caso, é equipada como se fosse realmente um cinema, desde o áudio até as cadeiras em arquibancada.

A lousa interativa funciona como uma tela onde um projetor joga as imagens enviadas de um computador a ele. O legal é que na lousa há um circuito interno que detecta o contato de uma caneta que é específica para isso. Então o professor pode acessar a internet, visualizar uma página pode pagar mudando a função da caneta para borracha. Após as explicações caso ainda haja dúvidas nos alunos, é possível voltar atrás na visualização das observações feitas pelo professor quantas vezes for preciso, sem importar quantas vezes já tenha mudado a imagem.

A caneta especial também pode funcionar como o cursor (seta) do mouse, é só habilitar esta função que se pode abrir e fechar programas diretamente tocando a lousa com a caneta. Na lousa interativa é possível se ver um filme, pará-lo em determinado instante e circular uma imagem para uma explicação qualquer e depois continuar o filme que está rodando no computador.

O Colégio Araruama trabalha com o sistema COC de ensino que oferece muitas outras ferramentas tecnológicas como o livro eletrônico que contém o material impresso
e muitas ferramentas de multimídia como ferramentas didáticas.


Aê Coaracy

Indisciplina: uma questão de Inclusão?

Quando pensamos em indisciplina, logo nos vêm à cabeça alunos desinteressados, desatentos, desobedientes e bagunceiros. E os professores querem soluções imediatas para enfrentar esses desafios que surgem na realidade escolar. Paremos para examinar alguns fatores importantes.

Muitos professores quando se deparam com alunos indisciplinados se sentem desestimulados em lecionar, se esquecendo que cada um destes alunos pertence a um meio familiar, social e cultural diferentes.

O próprio meio social em que vivemos é desigual, com preconceitos e discriminações, o que irá refletir na realidade educacional. É importante que o professor saiba atender a diversidade proporcionando aulas que sejam significativas para os alunos, independente de suas condições sociais e econômicas.


Quando surge algum aluno diferente, indisciplinado, é comum o professor pensar que ele apresenta Transtorno de Déficit de Atenção, já o rotulam e o tratam como portador de necessidade educacional especial precisando de tratamento especial.

É importante lembrar que a própria sala de aula deve ser um lugar de inclusão, onde os alunos são merecedores do mesmo tratamento que os demais e suas diferenças precisam ser respeitadas, pois apesar de terem limitações possuem capacidades e potenciais que podem ser valorizados e aprimorados.

Vivemos em uma sociedade em que surgem cada vez mais novas tecnologias e as crianças e adolescentes estão se inserindo cada vez mais nesse mundo moderno o que reflete em suas maneiras de aprender e estudar.

Eles utilizam televisão e Internet várias horas por dia, se habituam a receber várias informações de forma acelerada e o efeito disso é que na sala de aula irão necessitar sempre de novos e potentes estímulos para se interessarem a aprender.

No processo de ensino-aprendizagem o que deve ser valorizado é como se dá a aprendizagem, professores e alunos aprendendo juntos, não em um processo vertical e sim, horizontal. É importante ter um olhar diagnóstico para observar as necessidades individuais dos alunos, compreendê-los e intervir no momento necessário, extraindo o melhor de cada um.

A partir desses fatores uma boa iniciativa para os professores é se conscientizarem em promover uma educação de qualidade para todos sem preconceitos e sem rótulos, auxiliando a desenvolver a capacidade de cada um, respeitando os interesses e níveis de desenvolvimento dos alunos e reconhecendo seus próprios limites, questionando sempre sua prática a fim de adequá-la cada dia mais à diversidade cultural apresentada na sala de aula.

Só assim será possível a verdadeira inclusão, que está na atitude do professor e não no atendimento especial aos que não se enquadram no modelo cultural de aluno que o professor arbitrariamente determina.

Podemos finalizar com belos ensinamentos de Paulo Freire: ensinar exige saber escutar, exige respeito aos saberes do educando, exige aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.


Larissa dos Reis Mota Teixeira
(Estudante de Pedagogia da UFRJ)

Os Alicerces da Música

O que um trabalho realizado através da música pode gerar numa escola?

São muitos os desdobramentos e implicações que podem surgir quando desenvolvemos maior consciência da dimensão que a música pode assumir tanto para o aluno, como para o professor e a comunidade escolar.

Nos primórdios da civilização, o ouvir era mais aguçado, estando diretamente relacionado aos movimentos da natureza. Em muitas culturas o elemento sonoro era visto como uma manifestação do divino, como um reconhecimento de algo superior.

Atualmente, esta percepção é mesclada por ruídos, a paisagem sonora do homem contemporâneo é cada vez mais difusa. Contudo, somos habitados pelo ritmo cósmico, pelos sons da natureza, mesmo que não percebamos esta realidade com nitidez.

Quando a música é transmitida por obra humana inspirada na natureza, algo vem ao encontro de nosso interior, tocando nosso coração. Neste momento, o interior do outro nos acessa, através da inspiração, tornando-nos seres « afinados » um com o outro.

Assim, a música tem esta abrangência superior ao simples ouvir, a música contém uma função agregadora. E dela podemo-nos valer para direcionar os princípios mais elevados da Educação, desenvolvendo valores e promovendo a harmonia, a alegria, a paz e a oportunidade de viver plenamente a arte como algo superior.

A música é uma arte poderosa, nela residem leis capazes de ordenar a matéria – o que pode ser observado em diversos experimentos físicos que demonstram como as substâncias vibram no mundo do som. Mesmo que o homem seja impossibilitado de escutar, como no caso de uma deficiência auditiva, ele pode perceber as vibrações do mundo sonoro.

O elemento artístico deve ser utilizado pedagogicamente para harmonizar a natureza humana. Quando o ser humano canta, ele entra em comunhão com o mundo, pois o cantar é um copiar do que já existe no mundo, expressando a sabedoria a partir do qual o mundo foi criado. Também pelo cantar o homem estabelece a ligação do elemento cósmico e a palavra humana.

Nas artes em geral, podemos contemplar e até vivenciar a beleza e os encantos do mundo. Já no elemento musical, temos a oportunidade de sermos a própria beleza. Na música, o próprio homem é quem lança as sementes ao mundo, podendo despertar os mais nobres valores humanos.

Por isso, a criança em crescimento deve ser educada para sentir alegria e amor pela música, pela sonoridade, pelo bem estar que ela proporciona, aproveitando belas melodias, ritmos e harmonias para transmitir as mensagens éticas elevadas. Da mesma forma, uma poesia bem recitada é de grande benefício, uma vez que realça o aspecto musical da fala.

E para vivermos em qualquer comunidade precisamos desenvolver harmonia. A música vai em direção à harmonia, à reconciliação. Ela se manifesta através de leis musicais superiores que podemos desenvolver quando estamos imbuídos do propósito do Amor.

Aqui vai o convite para sermos mais felizes aqui nesta Terra : vamos cantar, viver com a música, exercitando o melhor de nós, vivendo o presente com entusiasmo e plantando os alicerces para o futuro!

Todos nós somos capazes de realizar e viver a música ! Somos todos Música !


Adriana Muheim Corsini
Atualmente é Professora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental da Paineira Escola Waldorf, em Juiz de Fora – MG
Pedagoga – Formada pela Universidade Católica de Petrópolis
Educadora da Paz – Formada pela Universidade Holística de Brasília
Professora Waldorf – Formada em Antroposofia com especialização em Música


Problemas de Aprendizagem em Sala de Aula

Dislexia, Déficit de Atenção e Hiperatividade são algumas das principais psicopatologias que se difundiram na sociedade e cada vez mais tem gerado preocupações em pais e professores de como lidar com estes fenômenos no âmbito da escola.

As causas destes problemas vão desde uma configuração orgânica até condições sociais e culturais, mas sobretudo, o que quero deixar claro neste texto é que, independente do problema de aprendizagem em questão e da natureza de suas causas, acredito plenamente que o professor dispõe de recursos para a superação destas dificuldades dentro da própria escola.

Em primeiro lugar, não podemos nos deixar cegar por tais rótulos, nos fixarmos na dificuldade e perder de vista o ser humano inteiro, com toda a sua diversidade, seus potenciais e suas competências.

É preciso ter clareza de que um “transtorno de aprendizagem” é uma forma possível de estar no mundo e não um processo de adoecimento. Entender que o ser humano se constituí nas diferenças, sejam essas biológicas, psíquicas, sociais ou culturais e ter uma atitude que abra espaço para essas diferenças.

Só assim é possível enfrentar os desafios que os desvios nos apresentam, é ressignificar o desvio, utilizando-o como instrumento que indica o caminho a ser percorrido pela escola e não como algo que diz respeito exclusivamente àquele indivíduo.

Independente do transtorno, distúrbio ou dificuldade que a criança ou adolescente apresente a atitude da escola e dos professores devem ser sempre a de inclusão. Para isso é necessário se despir de preconceitos e de rótulos para se relacionar de forma autêntica e igualitária com cada criança ou adolescente.

Mais do que medicamentos e tratamentos terapêuticos o que os alunos precisam é de um ambiente escolar que acolha suas diferenças, que os compreendam e que os valorizem em seus potenciais, mesmo que estes estejam muito aquém da expectativa do professor.

O professor tem em suas mãos, ou melhor em seu olhar, o poder de autorizar ou desautorizar a aprendizagem de uma criança, é preciso que ele se aproxime para conhecer as competências latentes e ocultas e os seus interesses de cada aluno e a partir destes últimos saber motivá-los e semear o prazer pelo aprendizado.

Só então após ter estabelecido este elo de confiança podemos identificar com clareza as dificuldades de cada aluno através de um diagnóstico compreensivo e não estigmatizante. Compreender a dinâmica dos problemas de aprendizagem, seus “porquês” e “comos”.

É preciso lembramos que a dificuldade de aprendizagem se dá em um ser complexo e por isso muitas vezes não adianta apenas intervirmos na causa do problema, pois o que antes era a causa com o passar do tempo vira conseqüência e o que eram as conseqüências viram múltiplas causas que agora são o que realmente sustentam os sintomas.

Se porventura, os pais ou a escola sentirem-se limitados em seus recursos para lidar com as dificuldades de aprendizagem de algum aluno é saudável que peçam auxílio a um psicopedagogo, encaminhando a criança para o atendimento clínico ou ainda contratando a consultoria psicopedagógica que poderá orientar a escola e desenvolver junto aos professores projetos de prevenção de dificuldades de aprendizagem.


Thiago Brum Teixeira
CRP 05/34.080
Psicólogo (PUC-Rio), Psicopedagogo em formação (UERJ) e Mestre em Ensino de Ciências (Fiocruz)

Quem é o responsável pelo que?

Quando o assunto é: educação para a cidadania, o leque de assuntos é muito mais amplo.

Até porque a própria cidadania é um tema em construção, uma vez que as cidades estão crescendo e com elas as demandas do que é ser cidadão.

Um ponto fundamental de ser tratado, que diz respeito diretamente aos colegas Professores, é o estabelecimento de limites de responsabilidade.

O que vemos hoje em dia são pais de alunos que não assumem a sua responsabilidade na formação dos valores dos filhos.

Mandam as crianças para a escola, entregando aos professores a missão de educá-los, não só na sua formação cultural, mas também naquilo que cumpre aos pais ensinar, que são princípios básicos da educação familiar.

E ficam os mestres, sobrecarregados com funções que não são suas.

Triste realidade.

Cabe a escola estabelecer os limites, através de reuniões de pais e mestres, dinâmicas, onde o assunto seja abordado com clareza e precisão.

Se é verdade que os professores, não devem sobrecarregar os alunos com deveres de casa, que obriguem os pais a serem doutores em assuntos que desconhecem ou que não tenham tempo para auxiliar as crianças... Também é verdade que os pais não devem transferir para a escola a função da formação moral de seus filhos.

A cada um o seu quinhão.


Por: José Lúcio de Souza

Colaboradores

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